Momento cute do dia
>> 31 de agosto de 2010
A Little Emma-K deve ser a loja com os scarfs mais fofos que já vi. Eu não tenho mais 5 anos mas quero muito um desses!
A dica veio daqui
A Little Emma-K deve ser a loja com os scarfs mais fofos que já vi. Eu não tenho mais 5 anos mas quero muito um desses!
A dica veio daqui
A vida ainda não entrou exatamente em uma rotina por aqui, mas ainda tenho tentado acompanhar os blogs. Vamos à minha seleção para os últimos dias:
A Marcha dos pinguins - um guia sobre compras em Buffalo para quem pensa em cruzar a fronteira, aqui e aqui.
Nossa vida em Montreal - a Sabrina preparou um post super completo para quem quer tirar o visto de turismo para o Canadá. Agora nem tem mais desculpa para os que pensam em nos visitar por aqui!
Unzip Canada - para quem não sabe, Maria João trabalhou durante muitos anos no consulado do Canadá em SP e era algo que como um oráculo por lá. Agora ela vai dar uma palestra gratuita organizada pela Nanny Kirillos sobre os processos de imigração.
J'arrive Québec - já começou e vai até o dia 6 de setembro o Festival des Films du Monde em Montréal, que inclui alguns filmes brasileiros.
Conversa entre Penélopes - A Marden mora no Canadá a 7 anos e atualmente é corretora de imóveis. Ela tem preparado ótimos posts sobre o dia-a-dia da vida aqui com dicas para quem está chegando e para quem já mora aqui faz tempo. Vale a visita!
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Esta seção do blog é uma seleção de posts e dicas úteis que leio por aí sobre imigração ou Canadá. Para ver os links anteriores é só dar uma conferida neste marcador.
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Ps 1: Resposta para a Paula Queiroz que não deixou email no comentário do post anterior: o Canadá geralmente privilegia o parto normal. Tenho uma amiga que me disse que escolheu cesárea, mas até onde sei, isso é exceção. Acho que depende do histórico médico de cada um, mas se quiser, me mande um email para trocarmos mais informações.
Ps 2: Compramos outra geladeira, já pensando na futura casa nova que queremos comprar daqui um tempo. Linda, na loja e com garantia extendida de 5 anos! Assunto resolvido :-)
E daí que hoje é sábado. E depois da primeira semana de aula da francisação, de uma gripe no meio de caminho e do marido que não chega nunca de viagem, eu achei que ia ser um bom dia para ficar em casa, exercitar o lado Amélia, de repente fazer as unhas e descansar um pouco. Mas eis que depois do café vejo que a geladeira está meio pifada. Poxa, geladeira estragada num sábado não dá... O que vou fazer com a comida? E com todo o almoço que tinha começado a cozinhar para congelar para a semana? Eu sei que é só uma geladeira quebrada, mas tirou o meu humor e bagunçou meu cronograma de sábado feliz. Porque aí juntou tudo, os hormônios da gravidez, a saudade da família (incluindo o marido) e o pensamento de que ia ser muito menos complicado resolver isso no Brasil...
Depois de muitas tentativas frustradas de fazer a infeliz pegar no tranco, a esposa do pastor da igreja que estamos frequentando me liga para saber se estou precisando de alguma coisa... Cara de pau existe para quê? Eu perguntei se podia usar um espaço do freezer dela para guardar as coisas da minha muquifenta. Deus é bom e tem cuidado da gente, e esse problema está resolvido até o Flávio voltar. Bem, a parte ruim é que estou sem comida, mas isso é só um detalhe.
Mas, apesar do problema aparentemente resolvido, meu humor não melhorou em nada. Porque compramos essa geladeira para a nossa casa justamente porque era o único eletrodoméstico que não fazia parte do aluguel, e pegamos já assim de segunda mão... Para o marido é qualquer coisa lá no motor que ele tenta consertar quando chegar, mas se não tiver jeito, já resolvemos que vamos comprar outra, nova dessa vez (lembram da história do dinheiro indo pelo ralo?). Ok, sei que estou fazendo tempestade em copo d`água, mas passei o resto do dia aqui com a nuvenzinha escura em cima da cabeça. Até que, assim, meio que do nada, achei este site aqui. E me vi rindo sozinha um tempão com a Pucca esparramada no meu colo...
A geladeira? Continua lá, no melhor estilo morta-viva. E eu nem querendo saber mais dela. Nhé!
Ok, era para o post ter saído ontem, mas tempo é matéria-prima rara por aqui nesses primeiros dias de vida de imigrante... Nesta semana fui ao MICC para fazer o teste de nível para o curso de francês que é oferecido pelo governo. O entrevistador foi muito simpático e a avaliação é simples: uma conversa sobre você, de onde veio, porque veio para o Canadá, em que trabalha e por aí vai. Também fiz uma redação com um tema que ele escolheu. Fiquei no último nível, o três, e consegui entrar na próxima turma que começa já na quarta que vem. As aulas serão na Universidade do Québec e estou bem animada em poder praticar o francês todos os dias, porque confesso que tenho falado muito mais inglês por aqui...
Algumas considerações importantes:
- O curso de francês (francisação) oferecido pelo governo gratuitamente não é totalmente completo. Para se aperfeiçoar ainda mais, é possível continuar estudando em universidades, mas pagando por isso.
- Com isso, dependendo da avaliação, algumas pessoas nem precisam de fazer o curso, quando já tem o francês mais avançado. O entrevistador disse que ficou na dúvida se eu seria elegível ou não para fazer o curso (como assim?!), mas me colcou no nível três mesmo assim. Essa parte não entendi, porque uma coisa é falar com ele que tem um francês claro, mas outra é saír por aí entendendo perfeitamente o que o povo fala no meio da rua...
- O imigrante tem até 5 anos depois da sua chegada para fazer o curso. Basta entrar em contato com alguma unidade do MICC e agendar o teste de nível. Esse prazo também é válido para a Francisação Online.
- Essa é meio óbvia, mas vale ressaltar: não é possível fazer os dois cursos ao mesmo tempo (presencial e à distância), por já solicitei o cancelamento da minha inscrição no curso online que tinha começado ainda no Brasil.
Essa semana também fizemos a Carte Accès Gatineau. O preço é bem justo por um ano (20 doletas) e além do acesso a todas as bibliotecas (que é livre mesmo sem essa carta) podemos participar de várias atividades esportivas gratuitamente ou por um preço camarada. O marido já se interessou pela natação e eu estou de olho na hidroginástica para gestantes (essa tem um pequeno custo).
Fechamos também o seguro do carro (quinhentos e poucos dólares por ano) em uma empresa chamada BelairDirect, mas ainda vamos comparar com o que é oferecido pelo Desjardins e trocar se for o caso, já que temos até trinta dias para isso. Ter seguro é obrigatório e só dá para buscar o carro se ele já estiver contratado. Pegamos nosso carrinho e fomos ao SAAQ que é algo como o DETRAN daqui para comprarmos a nossa placa do carro e pagarmos o imposto da compra. Aqui a placa não muda, então se trocarmos de carro tiramos a placa de um e colocamos no outro. Achei bem menos burocrático!
Amanhã o marido viaja à trabalho, para enfim voltar a trabalhar desde que chegamos aqui, e eu devo ficar essa semana all by myself. Vai ser bom e ruim: bom para colocar a casa, a cabeça e o corpo em ordem, já que acho que a correria vai diminuir um pouco, mas ruim porque vai rolar aquela saudadinha né?
Depois volto com impressões sobre as aulas de francês. Boa semana a todos!
Porque assim que o tempo der, e o dinheiro também, eu vou investir no lado fotógrafa que existe em mim:
30 photos that inspired me to me learn photography
Lindas fotos! Aí vai um exemplo...
Rodney Smith
Uau, parece que fazem uns dois meses que saí do Brasil. Quando acompanhava as notícias do lado de cá, sempre ouvia as pessoas dizerem três coisas sobre o começo da vida de imigrante: é muito corrido, é muito cansativo e gasta-se muito dinheiro. Bem, não foi preciso muito tempo para comprovar que as três coisas são verdade... Por quê?
- É muito corrido porque precisamos começar a vida de novo. Saímos da nossa zona de conforto e a maior vontade é que as coisas voltem a uma relativa normalidade. Então corremos para todos os lados para tirar documentos (vários), encontrar casa, achar carro, mobiliar a casa, comprar comida, inscrever-se nos cursos, procurar emprego e no meu caso, encontrar um médico para o pré-natal.
- É cansativo porque estamos em uma cidade que estamos conhecendo pela primeira vez, em que é preciso se comunicar em inglês e francês, com novas leis, novas culturas, novos sabores, tudo novo. Quem chega tem que aprender a se mover, seja à pé, de carro, ônibus, metrô ou taxi. Aqui em Gatineau/Ottawa não tem metrô que é um sistema muito fácil de usar em qualquer lugar, então são muitos caminhos errados e confusão de endereço. Essa parte praticamente resolvemos quando compramos os celulares com GPS. Mesmo assim, no fim de cada dia o cansaço pesa, e no dia seguinte é preciso acordar cedo e começar tudo de novo.
- Gasta-se muito porque, por mais que possamos vir com um orçamento planejado, nem tudo sai como o esperado. Então, é preciso vir com uma boa reserva, porque só no dia a dia é que vamos vendo que o que achamos que custaria X, geralmente sai por 2X. Eu não aconselho ninguém a vir com dinheiro contado, porque no começo ele só vai embora...
Não estou escrevendo isso para desanimar ninguém, porque apesar de comprovar esses três "princípios", eu acho que quem topa participar de um processo de imigração caro e estressante como esse, entende que a aventura faz parte do jogo. Também é preciso enxergar lá na frente e saber que daqui a algum tempo, as coisas vão entrando nos eixos e vai ficando mais fácil chamar a nova cidade de lar. Eu não acho que o ritmo inicial seja puxado por se tratar do Canadá. É difícil mudar de cidade e é difícil mudar de país, seja para o Canadá, seja para a Austrália ou para qualquer outro canto. Além disso, já deu para perceber o óbvio: as experiências são muito pessoais e cada um constrói sua própria história por aqui. No nosso caso, temos gostado bastante da região de Ottawa/Gatineau e das muitas facilidades que temos. Gosto da organização do país, da simpatia do povo, dos preços de muitas coisas e da rede de amizade que temos começado a formar, ainda que na maioria com brasileiros. Além disso, nosso bebê vai nascer aqui, então independente do lugar onde possamos morar, nosso vínculo com o Canadá sempre vai existir.
Que venham as próximas semanas!
Nos mudamos na segunda e agora estamos naquela fase de ajeitar as coisas para podermos chamar esse cantinho de nosso. A parte da faxina e montagem dos móveis é uma canseira, mas é um cansaço diferente porque esse clima de casa nova de novo é muito bom. Sei que ainda vai levar um tempo até tudo começar a ter uma rotina, mas aos poucos vamos pegando como as coisas funcionam por aqui. É como já disse, cada dia é uma vitória!
Aconselho aos que estão vindo que já venham com um lugar preparado para os primeiros dias. Uma semana é muito pouco para encontrar um bom apartamento e graças a Deus conseguimos algo legal em tão pouco tempo, mas sei que é exceção. Outro detalhe é que os contratos de aluguel começam a cada dia 1, então se não fechássemos agora, só para 1º de setembro... Como eles começam a anunciar os apartamentos com até três meses de antecedência, é bom vir com calma para dar tempo de escolher.
Para mobiliar a casa é bom não se deslumbrar com o preço baixo das coisas porque senão o dinheiro escorre pelo ralo. Eletrodomésticos são muito baratos, e móveis na Ikea também. Aqui optamos por ir fazendo uma mistura. Para coisas que duram muito, preferimos investir em material de qualidade e para outras, compramos só para quebrar o galho. A sala por exemplo, deve ficar sem sofá por mais um tempo, mas a cadeira de trabalho do marido é muito boa, já que ele trabalha em casa.
Morar em condo é uma experiência engraçada porque podemos entender o que é morar em casa de papelão. O chão parece ser meio fofo, o banheiro não tem ralo e as paredes são finas. O isolamento é muito bom e raramente ouço os vizinhos do lado e de cima, mais já sei que as patinhas da Pucca fazem barulho lá embaixo quando ela sai correndo pela casa para brincar. Mas não posso reclamar, o apartamento é ótimo, cheio de armários, com lavanderia separada do banheiro e que tem até um tanque! Estamos morando em Manoir des Trembles, e o bairro é residencial e bem tranquilo.
Sei que acabamos de chegar, mas algumas coisas aqui são muito curiosas... A mania de pimentão em toda e qualquer comida (até no sushi!), o tamanho dos shorts das mocinhas e das não tão mocinhas no verão, a sinalização maluca do trânsito, a facilidade em trocar produtos e pedir o refund, a potência dos produtos de limpeza... No fim o balañço tem sido muito positivo e tenho gostado muito da cidade. Agora já estou querendo é que a casa fique logo organizada para começarmos a passear por aí!
Que saudade de voltar a compartilhar algumas coisinhas cute! A foto de hoje tem um motivo especial: encontramos nossa casa e fechamos um contrato por um ano! Oba!
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